Realizada pela Auditoria Fiscal do Trabalho da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Goiás, a Operação Jornada Segura resultou em 37 interdições durante 12 horas de ação. O trabalho, realizado em parceria com a Policia Rodoviária Federal e com a Agência Nacional de Transportes Terrestres, integrou uma campanha nacional adotada por vários Estados. Em Goiás, a fiscalização alcançou 20 motoristas e 20 veículos, todos abordados na BR-153, em Jaraguá.
Iniciado por volta das 16 horas de quinta-feira (29/9), o trabalho de fiscalização terminou na madrugada desta sexta (30), às 4 horas. O objetivo, conforme destaca a auditora fiscal do trabalho Jacqueline Carrijo, coordenadora da ação, foi garantir proteção dos motoristas profissionais do transporte rodoviário de cargas e usuários do sistema rodoviário.
Excesso da jornada de trabalho esteve entre as principais irregularidades encontradas. 12 motoristas foram interditados por esse motivo. Também foram identificadas irregularidades na certificação e validade dos cronotacógrafos e discos dos tacógrafos dos veículos. “A falta de sono reparador provoca distúrbios do sono causadores de acidentes de trânsito muitas vezes fatais”, alerta Jacqueline Carrijo. Os motoristas interditados são autorizados a voltar ao trabalho depois do repouso de 11 (onze) horas para recuperação das condições mentais e físicas necessárias para o trabalho seguro ao volante.
Segundo a auditora fiscal do trabalho, alguns profissionais estavam em atividades sem vínculos de trabalho (registro na carteira de trabalho). “Também flagramos excesso de velocidade e excesso de carga”, acrescenta.
Mesmo que o foco da operação seja verificar as condições de trabalho do profissional, os auditores fiscais verificam todas as possibilidades de risco para o trabalhador, inclusive as condições do veículo. Em três situações, foi flagrada a inexistência de faixas refletivas nas laterais e parte traseira dos veículos. Em outros casos foram verificados problemas nos faróis, lanternas e para-brisas. Os veículos interditados ficam proibidos de continuar viagem, até a regularização. A suspensão das interdições é feita somente após a correção do veículo.
O trabalho em Goiás foi realizado por uma equipe composta por seis Auditores Fiscais do Trabalho, cinco servidores administrativos do Ministério do Trabalho, oito Técnicos em Regulação da Agência Nacional de Transportes Terrestres e oito policiais rodoviários federais.
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