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segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Funcionários de postos de combustíveis precisam passar por curso de capacitação

Umuarama - Com a Norma Regulamentadora nº 20 (NR20) revisada os postos de combustíveis serão obrigados a redobrar os cuidados com a saúde de seus empregados. A lei que trata sobre o cuidado com combustíveis, foi revista e deixou de ser nomeada como “Líquidos Inflamáveis” para se chamar “Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis”. Muitas empresas de Umuarama estão buscando a qualificação dos seus funcionários com a Cetarh Ambiental.
Conforme Daniel Pereira Lopes, engenheiro de Segurança do Trabalho da Cetarh Ambiental, com essa medida adotada pela Secretaria de Inspeção do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego, a fiscalização começou a ser intensificada. Por isso, os proprietários de postos devem ficar atentos para fazer uma auditoria em seu posto, como também montar um programa de treinamento para os funcionários.
Lopes explica que um dos itens da normativa diz respeito a capacitação dos funcionários dos postos de combustíveis. Neste caso o empregador tem que capacitar os empregados com treinamentos de 4 horas, 8 horas ou 16 horas. “No curso eles vão aprender a respeito do manuseio de combustíveis, segurança, classificação de líquidos, técnicas para prevenir qualquer problema e programa de prevenção de acidente e incêndio especifico”, explicou.
Para aplicar o curso o engenheiro realizou uma qualificação em Porto Alegre e na primeira turma está ministrando o conhecimento para 100 funcionários de três postos de Umuarama e mais um da região.

RISCOS À SAÚDE
Os trabalhadores em postos de combustíveis estão expostos a riscos de incêndio e explosões que podem ser ocasionadas por possíveis falhas nas operações e sistemas de abastecimento. Eles correm risco também de sofrer intoxicação e contaminação devido à exposição pelo contato dermal, inalação e até possível intoxicação com produtos hidrocarbonetos aromáticos como benzeno, tolueno, etilbenzeno, xileno e álcalis cáusticos. Podem sofrer também riscos ergonômicos.

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