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terça-feira, 20 de setembro de 2016

Em protesto, auditores fiscais do trabalho denunciam desvalorização

São apenas 81 auditores atuando para suprir as demandas do Estado.

Ato é parte de mobilização nacional, para pressionar Ministério do Trabalho.

Do G1 PA

Em protesto, auditores fiscais do trabalho denunciam desvalorização, em agência de atendimento de Belém (Foto: Divulgação/Delegacia Sindical dos Auditores Fiscais do Trabalho no Pará )Em protesto, auditores fiscais do trabalho denunciam desvalorização, em agência de atendimento de Belém (Foto: Divulgação/Delegacia Sindical dos Auditores Fiscais do Trabalho no Pará )
A Delegacia Sindical do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho no Pará (DS/Pará) realizou uma paralisação nesta sexta-feira (9), em Belém. O servidores fizeram protesto denunciando as péssimas condições de trabalho, valorização de profissional, falta de concurso público para auditores fiscais e administrativo da Superintendência Regional do Trabalho no Pará.
De acordo com a Delegacia, atualmente 81 auditores fiscais atuam para suprir as demandas de todo o Estado. Os auditores são responsáveis por fiscalizar o trabalho escravo, a exploração do trabalho infantil, condições de segurança e saúde no trabalho, além de recolhimento e fiscalização do FGTS.
Segundo o presidente da Delegacia Sindical, Otávio Paixão, o ato faz parte de uma mobilização nacional, que pretende pressionar o Ministério do Trabalho. "O ministério está sucateado, não tem condições materiais, o prédio alugado porque o nosso está interditado desde 2014. Os computadores precisa ser trocados, não há verba para combustível", enumera.
As condições precárias tem atrapalhado os atendimentos, segundo ele. "Quando trabalhador procura a superintendência, muitas vezes não podemos ajudar. O sistema de informática está sucateado e vive fora do ar, a emissão de carteira de trabalho depende de apenas uma impressora. A centenas denúncias que recebemos não conseguimos fazer fiscalização", revela Otávio.
A Delegacia está planejando açõe de fiscalizações pontuais, em locais onde as denúncias são mais comuns. "Vamos em obras de construção civil, portos, aeroportos, na expectativa de vencer demandas sim, mas também de chamar atenção para importância da fiscalização do trabalho. Também temos um projeto de lei de remuneração da nossa carreira que está parado e queremos que ele chegue ao Congresso", afirma.

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