Agora uma dica nova, aplicável desde a última safra de concursos do Executivo Federal: pense desde cedo na discursiva. Isso lhe poupará muito tempo mais adiante, e certamente contará pontos preciosos. Estude tudo ?com olhos de comprador?, sempre procurando vislumbrar assuntos potencialmente interessantes para uma questão discursiva. Sempre que encontrar um destes pontos, redija algo a respeito. Treine a redação durante todo o seu cronograma, porque 70% da prova discursiva é redação, o resto é conteúdo (outra hora eu falo sobre esta tese).
Digo a você que este exercício de procurar identificar assuntos potencialmente interessantes para discursiva pode mudar suas referências em matéria de concurso público. Sempre defendi a tese de que concurso não depende de sorte, e que a sorte do candidato é proporcional ao quanto ele estuda (quanto mais você estuda, mais sorte você tem). Aí alguns dizem: ?ah, mas tem a sorte de cair o que você estudou!? Retruco: isso não é sorte, é feeling, é perspicácia.
Acredito que tão (ou mais) importante que uma boa memória é esta habilidade, a de escolher os tópicos (e, dentro dos tópicos, as nuances) que realmente importam para uma prova de concurso. Vejo com tristeza alunos que sempre me enviam dúvidas acerca de assuntos que jamais serão cobrados em uma prova. É a mania de complicar, de arranjar pelo em ovo. Faça o simples! Às vezes o óbvio cega, não é?!
E é exatamente para treinar (e desenvolver) esta habilidade que proponho a você este exercício. Ao buscar assuntos potencialmente atraentes para uma eventual questão discursiva você atacará em pelo menos duas frentes: a) aprofundará o seu estudo, o que lhe permitirá fixar melhor a matéria e efetivamente compreender o que está estudando, que deveria ser o objetivo de todos nós sempre; b) desenvolverá a facilidade de separar o joio do trigo, aquilo que é realmente relevante para o seu projeto.
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