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terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

1590 pessoas foram resgatadas do trabalho escravo no Brasil


O ministério do Trabalho e Emprego (MTE) brasileiro divulgou, dia 28, o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, que foram resgatados 1.590 trabalhadores em situação semelhante ao de trabalho escravo em todo o Brasil no ano de 2014. O dia é uma homenagem aos auditores fiscais do Trabalho assassinados há cinco anos quando investigavam denúncias de trabalho escravo em Minas Gerais.

Ao longo de 20 anos, as fiscalizações do governo brasileiro aos trabalhadores resgataram apenas 47 mil pessoas em situação de escravatura e o ministro brasileiro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, aponta a impunidade dos patrões como um dos principais entraves para se consegui pôr fim ao trabalho escravo no país.

Segundo o relatório anual do MTE, a construção civil é a actividade onde se registou maior número casos de trabalhadores em situação escrava, com 437 a serem resgatados em 2014.

A agricultura ocupa o segundo lugar, com 344 trabalhadores, seguida da criação de gado, com 228 resgatados, e o trabalho de extracção vegetal, com 201 casos descobertos, e a actividade em minas de carvão, com 138 resgatados.

Nos centros urbanos, o MTE realizou 59 acções fiscalizadora ao longo do ano e identificou 561 trabalhadores em situação semelhante à escravatura.

Os números são poucos, quando comparados com os do relatório da Fundação Walk Free divulgados em 2014 e que estima que há mais de 220 mil pessoas a trabalhar como escravos no Brasil, e em todo o mundo, existirão 35,8 milhões de escravos.

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