Dados são da Procuradoria Regional do Trabalho no Piauí.
Maioria dos agricultores vão para o estados do Mato Grosso e
Centenas de trabalhadores rurais piauienses são resgatados de outros estados pela Polícia Federal em parceria com a Procuradoria Regional do Trabalho todos os anos. Segundo a Polícia, essas pessoas saem do interior do Piauí com promessa de emprego, carteira assinada e outras facilidades. Entretanto, a realidade é bem diferente quando se chega aos locais prometidos.
Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, o Piauí é um dos estados que mais exporta mão de obra para o trabalho escravo. Em média são resgatados por ano 272 piauienses, a maioria trabalha em situação degradante nos estados do Pará e Mato Grosso.
Drama vivido pelo agricultor Francisco Rodrigues dos Santos, que recebeu promessas de um bom salário, carteira assinada e moradia em uma fazenda no estado do Mato Grosso.
“Lá, a gente não tomava café e quando tinha alguma coisa para comer era uma mão de farinha seca. Carne ninguém via e tinha apenas feijão. A água que nós bebíamos e tomávamos banho era do mesmo lugar que o gado bebia”, relata Rodrigues.
Para combater o trabalho escravo, o Governo Federal criou o grupo móvel de fiscalização que percorre todos o país. Além do trabalho no campo, os piauienses também estão sendo explorados na cidade e o grupo móvel está investigando a prática do trabalho escravo na construção civil e também na indústria de confecção.
“Constatada a redução das condições de trabalho análogos à de escravo, essa empresa vai ser autuada, os trabalhadores serão resgatados, terão suas verbas rescisórias calculadas para que o empregador efetue esse pagamento. Persistindo a infração, esse empregador será inscrito no cadastro nacional de empregadores que reduzem os trabalhadores à condição análoga à escravidão, a famosa lista suja”, explica Guilherme Cerqueira, chefe de fiscalização da Superintendência Regional do Trabalho no Piauí.
A situação preocupa a Federação dos Trabalhadores da Agricultura no Piauí (Fetag). Segundo a entidade, a seca está empurrando cada vez mais os piauienses para o sul do País.
“Nós estamos preocupados com a situação, pois já temos vários acordos coletivos no estado do Piauí e duas convenções coletivas, aonde estamos, junto com os empresários, trabalhando para que os agricultores tenham um bom salário, mas termina que a seca atrapalha”.
Segundo a Fetag, somente neste domingo (13), cerca de 400 trabalhadores rurais deixaram o Piauí pata trabalhar em outros estados, a maioria com destino ao trabalho de corte da cana e construção civil em São Paulo e Mato Grosso.
Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, o Piauí é um dos estados que mais exporta mão de obra para o trabalho escravo. Em média são resgatados por ano 272 piauienses, a maioria trabalha em situação degradante nos estados do Pará e Mato Grosso.
Drama vivido pelo agricultor Francisco Rodrigues dos Santos, que recebeu promessas de um bom salário, carteira assinada e moradia em uma fazenda no estado do Mato Grosso.
“Lá, a gente não tomava café e quando tinha alguma coisa para comer era uma mão de farinha seca. Carne ninguém via e tinha apenas feijão. A água que nós bebíamos e tomávamos banho era do mesmo lugar que o gado bebia”, relata Rodrigues.
Para combater o trabalho escravo, o Governo Federal criou o grupo móvel de fiscalização que percorre todos o país. Além do trabalho no campo, os piauienses também estão sendo explorados na cidade e o grupo móvel está investigando a prática do trabalho escravo na construção civil e também na indústria de confecção.
“Constatada a redução das condições de trabalho análogos à de escravo, essa empresa vai ser autuada, os trabalhadores serão resgatados, terão suas verbas rescisórias calculadas para que o empregador efetue esse pagamento. Persistindo a infração, esse empregador será inscrito no cadastro nacional de empregadores que reduzem os trabalhadores à condição análoga à escravidão, a famosa lista suja”, explica Guilherme Cerqueira, chefe de fiscalização da Superintendência Regional do Trabalho no Piauí.
A situação preocupa a Federação dos Trabalhadores da Agricultura no Piauí (Fetag). Segundo a entidade, a seca está empurrando cada vez mais os piauienses para o sul do País.
“Nós estamos preocupados com a situação, pois já temos vários acordos coletivos no estado do Piauí e duas convenções coletivas, aonde estamos, junto com os empresários, trabalhando para que os agricultores tenham um bom salário, mas termina que a seca atrapalha”.
Segundo a Fetag, somente neste domingo (13), cerca de 400 trabalhadores rurais deixaram o Piauí pata trabalhar em outros estados, a maioria com destino ao trabalho de corte da cana e construção civil em São Paulo e Mato Grosso.
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