Trabalhadores estavam em alojamento sem cama e água.
Obra também apresentava problemas na documentação.
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O Ministério do Trabalho paralisou na tarde desta quinta-feira (19) as obras de um condomínio em Taubaté após os fiscais encontrarem problemas na documentação e em equipamentos de segurança. Um grupo de nove trabalhadores vindos do nordeste também foi encontrado em um alojamento em condições precárias de higiene.
O órgão chegou ao local após receber uma denúncia do Sindicato da Construção Civil. No alojamento, os trabalhadores estavam sem as mínimas condições de conforto e higiene. Na casa, não foram encontradas camas, nem armários e os banheiros não tinham água, pia ou vaso sanitário. "Em uma região que é considerada uma das mais ricas do Estado de São Paulo, acontecer uma situação dessa é realmente lamentável. De acordo com as instruções que o Ministério do Trabalho tem, se enquadra perfeitamente em trabalho análogo ao escravo", disse o fiscal Mario Tanaka.
Como nenhum dos cinco banheiros da casa estavam funcionando, os nove trabalhadores alojados passavam por uma situação degradante e humilhante todos os dias. O banho era improvisado com uma mangueira em uma área aberta. "Tem que correr para o mato para fazer necessidade, não tem vaso, não tem banheiro", afirma o pedreiro Orlan Dias Cruz.
Os operários saíram de Santa Helena, no interior do Maranhão, no início de setembro para trabalhar em Taubaté, na obra de um condomínio. A A N&F Construtora e Incorporadora, responsável pela obra, teria prometido o salário base da categoria, cerca R$ 1.000, além de de moradia e transporte. Mas, segundo os trabalhadores, nunca cumpriu o acordo. "Começou o serviço, já fomos chamados para ser comunicado que ia ter que pagar o transporte para chegar até o serviço, ia ter que pagar uma marmita", reclama o pedreiro José Joaquim.
Depois de 15 dias em condições precárias, os trabalhadores reclamaram com a empresa e foram demitidos e até agora, não receberam os direitos trabalhistas. "A gente vai cobrar da empresa uma posição que ela possa devolver os trabalhadores, pagar todos os seus direitos para que eles possam voltar para as origens deles", explica José Laércio dos Reis, diretor do sindicato.
Outro lado
A N&F Construtora e Incorporadora terá que responder ao sindicato, ao Ministério do Trabalho e também à Justiça pelas irregularidades. A empresa negou qualquer responsabilidade sobre o alojamento e informou que cumpriu tudo que estava no contrato com os trabalhadores. A empresa informou ainda que os operários tinham carteira assinada e recebiam refeições três refeições diárias
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O Ministério do Trabalho paralisou na tarde desta quinta-feira (19) as obras de um condomínio em Taubaté após os fiscais encontrarem problemas na documentação e em equipamentos de segurança. Um grupo de nove trabalhadores vindos do nordeste também foi encontrado em um alojamento em condições precárias de higiene.
O órgão chegou ao local após receber uma denúncia do Sindicato da Construção Civil. No alojamento, os trabalhadores estavam sem as mínimas condições de conforto e higiene. Na casa, não foram encontradas camas, nem armários e os banheiros não tinham água, pia ou vaso sanitário. "Em uma região que é considerada uma das mais ricas do Estado de São Paulo, acontecer uma situação dessa é realmente lamentável. De acordo com as instruções que o Ministério do Trabalho tem, se enquadra perfeitamente em trabalho análogo ao escravo", disse o fiscal Mario Tanaka.
Como nenhum dos cinco banheiros da casa estavam funcionando, os nove trabalhadores alojados passavam por uma situação degradante e humilhante todos os dias. O banho era improvisado com uma mangueira em uma área aberta. "Tem que correr para o mato para fazer necessidade, não tem vaso, não tem banheiro", afirma o pedreiro Orlan Dias Cruz.
Os operários saíram de Santa Helena, no interior do Maranhão, no início de setembro para trabalhar em Taubaté, na obra de um condomínio. A A N&F Construtora e Incorporadora, responsável pela obra, teria prometido o salário base da categoria, cerca R$ 1.000, além de de moradia e transporte. Mas, segundo os trabalhadores, nunca cumpriu o acordo. "Começou o serviço, já fomos chamados para ser comunicado que ia ter que pagar o transporte para chegar até o serviço, ia ter que pagar uma marmita", reclama o pedreiro José Joaquim.
Os operários saíram de Santa Helena, no interior do Maranhão, no início de setembro para trabalhar em Taubaté, na obra de um condomínio. A A N&F Construtora e Incorporadora, responsável pela obra, teria prometido o salário base da categoria, cerca R$ 1.000, além de de moradia e transporte. Mas, segundo os trabalhadores, nunca cumpriu o acordo. "Começou o serviço, já fomos chamados para ser comunicado que ia ter que pagar o transporte para chegar até o serviço, ia ter que pagar uma marmita", reclama o pedreiro José Joaquim.
Depois de 15 dias em condições precárias, os trabalhadores reclamaram com a empresa e foram demitidos e até agora, não receberam os direitos trabalhistas. "A gente vai cobrar da empresa uma posição que ela possa devolver os trabalhadores, pagar todos os seus direitos para que eles possam voltar para as origens deles", explica José Laércio dos Reis, diretor do sindicato.
Outro lado
A N&F Construtora e Incorporadora terá que responder ao sindicato, ao Ministério do Trabalho e também à Justiça pelas irregularidades. A empresa negou qualquer responsabilidade sobre o alojamento e informou que cumpriu tudo que estava no contrato com os trabalhadores. A empresa informou ainda que os operários tinham carteira assinada e recebiam refeições três refeições diárias
A N&F Construtora e Incorporadora terá que responder ao sindicato, ao Ministério do Trabalho e também à Justiça pelas irregularidades. A empresa negou qualquer responsabilidade sobre o alojamento e informou que cumpriu tudo que estava no contrato com os trabalhadores. A empresa informou ainda que os operários tinham carteira assinada e recebiam refeições três refeições diárias