Em outubro de 2012, Julie Keith, [foto abaixo] uma
mãe do Oregon (EUA), enregelou-se: num pacote para
Halloween “made in China” que ela comprara
na loja Kmart havia uma carta escondida meticulosamente.
Grafada num inglês trêmulo, a mensagem [foto ao lado] falava
de um cenário de horror. O autor estava preso num
campo de trabalho forçado no norte da China, trabalhando
15 horas diárias durante toda a semana sob o látego de
desapiedados guardas.
“Se você comprar este produto, por favor, mande esta
carta para a Organização Mundial de Direitos Humanos” – leu Julie.
“Milhares de pessoas na China, que sofrem a perseguição do
Partido Comunista, ficar-lhe-ão gratas para sempre”.
carta para a Organização Mundial de Direitos Humanos” – leu Julie.
“Milhares de pessoas na China, que sofrem a perseguição do
Partido Comunista, ficar-lhe-ão gratas para sempre”.
Corrobora-o Chen Shenchun, 55, que passou dois anos
numEntrementes, o autor – Zhang, 47 – conseguiu sair da fábrica-prisão.
Como muitos outros ex-detentos, ele descreveu o universo
carcerário socialista marcado por abusos estarrecedores,
espancamentos frequentes e privação de sono de prisioneiros
acorrentados semanas a fio em posições doloridas. A morte de
colegas por suicídio ou doenças fazia parte do pão quotidiano.
desses campos: “Às vezes os guardas puxavam-me pelos cabelos,
colavam na minha pele barras ligadas à eletricidade, até que o
cheiro de carne queimada enchia a sala”, disse.
colavam na minha pele barras ligadas à eletricidade, até que o
cheiro de carne queimada enchia a sala”, disse.
A maioria dos escravos-operários de Masanjia foi presa por
causa de sua crença. Mas o regime os mistura com prostitutas,
drogados e ativistas políticos. As violências se concentram naqueles
que se recusam a renegar sua fé.
causa de sua crença. Mas o regime os mistura com prostitutas,
drogados e ativistas políticos. As violências se concentram naqueles
que se recusam a renegar sua fé.
Nem os responsáveis do campo de concentração, nem
a Sears Holdings, dona da loja Kmart, quiseram atender
pedidos de entrevista. Julie repassou a carta para
um órgão governamental americano, mas a administração
Obama adota uma atitude de subserviência diante das práticas
inumanas chinesas. Por exemplo, um funcionário disse que
o esclarecimento deste caso levaria muito tempo. O que
equivale mais ou menos dizer que ele nunca será esclarecido.
a Sears Holdings, dona da loja Kmart, quiseram atender
pedidos de entrevista. Julie repassou a carta para
um órgão governamental americano, mas a administração
Obama adota uma atitude de subserviência diante das práticas
inumanas chinesas. Por exemplo, um funcionário disse que
o esclarecimento deste caso levaria muito tempo. O que
equivale mais ou menos dizer que ele nunca será esclarecido.
The New York Times; Instituto Plínio Corrêa de Oliveira
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