Pesquisar neste blog

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Mulher compra brinquedo chinês e encontra carta de funcionário escravo pedindo socorro




Em outubro de 2012, Julie Keith, [foto abaixo] uma

 mãe do Oregon (EUA), enregelou-se: num pacote para
 Halloween “made in China” que ela comprara 
na loja Kmart havia uma carta escondida meticulosamente. 
Grafada num inglês trêmulo, a mensagem [foto ao lado] falava 
de um cenário de horror. O autor estava preso num
 campo de trabalho forçado no norte da China, trabalhando 
15 horas diárias durante toda a semana sob o látego de
 desapiedados guardas.


“Se você comprar este produto, por favor, mande esta
 carta para a Organização Mundial de Direitos Humanos” – leu Julie.
“Milhares de pessoas na China, que sofrem a perseguição do 
Partido Comunista, ficar-lhe-ão gratas para sempre”.

Corrobora-o Chen Shenchun, 55, que passou dois anos 

numEntrementes, o autor – Zhang, 47 – conseguiu sair da fábrica-prisão.
Como muitos outros ex-detentos, ele descreveu o universo 
carcerário socialista marcado por abusos estarrecedores, 
espancamentos frequentes e privação de sono de prisioneiros 
acorrentados semanas a fio em posições doloridas. A morte de 
colegas por suicídio ou doenças fazia parte do pão quotidiano.
 desses campos: “Às vezes os guardas puxavam-me pelos cabelos, 
colavam na minha pele barras ligadas à eletricidade, até que o
 cheiro de carne queimada enchia a sala”, disse.
A maioria dos escravos-operários de Masanjia foi presa por 
causa de sua crença. Mas o regime os mistura com prostitutas,
 drogados e ativistas políticos. As violências se concentram naqueles
 que se recusam a renegar sua fé.
Nem os responsáveis do campo de concentração, nem 
a Sears Holdings, dona da loja Kmart, quiseram atender 
pedidos de entrevista. Julie repassou a carta para
 um órgão governamental americano, mas a administração 
Obama adota uma atitude de subserviência diante das práticas
 inumanas chinesas. Por exemplo, um funcionário disse que
 o esclarecimento deste caso levaria muito tempo. O que 
equivale mais ou menos dizer que ele nunca será esclarecido.
The New York Times; Instituto Plínio Corrêa de Oliveira


Poderá também gostar de: