Essa "síndrome" pode ser causada por ventilação inadequada e agentes desconhecidos. Veja as sugestões para que os trabalhadores não sejam vítimas
Da redação - Redação Publicação:06/03/2013 15:04Atualização: 07/03/2013 10:48
Você conhece ou já ouviu
o termo ''Síndrome do Edifício
Doente''? Este é o nome que
se dá ao distúrbio causado
por ventilação inadequada,
tintas, fungos, bactérias,
mofo, terra, entre outros.
Irritação nos olhos, dor de
cabeça e fadiga podem estar
relacionados à Síndrome do
Edifício Doente. A climatização
falha em ambientes fechados
chama a atenção para a
importância de manter os
produtos de limpeza, carpetes
e cortinas sempre conservados.
De acordo com um relatório
da Organização das Nações Unidas
(ONU), calcula-se que dois
milhões de pessoas morrem
a cada ano devido à poluição
interna.
No Brasil, o ex-ministro das Comunicações, Sérgio Motta,
foi vítima fatal da SBS (Sicking Building Syndrome), como o
distúrbio é chamado fora do país. Para o presidente do Sindicato das
Empresas de Asseio e Conservação do Distrito Federal (Seac/DF),
Luiz Cláudio La Rocca de Freitas, as taxas de absenteísmo altas podem ser
indícios da doença e precisam ser acompanhadas de perto pelo patrão.
"Esta síndrome afeta diretamente a qualidade de vida dos funcionários,
que se sentem mal durante a permanência no ambiente de trabalho,
aumentando o número de atestados médicos, o que implica em resultados
insatisfatórios'', expõe o presidente.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que em 1998 publicou a Portaria
n° 3.523, estimula a prática de um plano de operação e controle do ar em áreas
climatizadas artificialmente. Freitas aconselha que os empresários se informem quanto
aos benefícios oferecidos pela limpeza profissional.
"Os equipamentos e produtos são definidos conforme a arquitetura e ocupação
do ambiente. O primeiro passo é identificar o tipo de sujeira - gordura, óleo,
mofo, fungos, bactérias ou terra - e a localização correta. Uma estratégia é
traçada para cada tipo de ambiente, assim, a remoção pode ser feita de forma
apropriada'', conta Freitas.
Na área de soluções de asseio e conservação, há alto investimento em ferramentas
que impedem a contaminação do espaço. Os instrumentos mais utilizados são o
balde espremedor, panos de limpeza, carrinhos funcionais e mops.
"Os profissionais encarregados têm conhecimento das técnicas de limpeza,
principalmente as que envolvem produtos químicos. São capacitados por
consultorias especializadas,podendo contribuir até com o orçamento da empresa'',
alerta o presidente.
Segundo a Resolução n° 176, da Anvisa, que analisa unidades de fungos por centímetro
quadrado, o correto é evitar o uso da vassoura para a higiene de mobiliários e superfícies
fixas. "A vassoura elétrica profissional, por exemplo, é ideal para limpar as áreas
menores, não possui cabos elétricos e o nível de ruído é baixo", sugere.
o termo ''Síndrome do Edifício
Doente''? Este é o nome que
se dá ao distúrbio causado
por ventilação inadequada,
tintas, fungos, bactérias,
mofo, terra, entre outros.
Irritação nos olhos, dor de
cabeça e fadiga podem estar
relacionados à Síndrome do
Edifício Doente. A climatização
falha em ambientes fechados
chama a atenção para a
importância de manter os
produtos de limpeza, carpetes
e cortinas sempre conservados.
De acordo com um relatório
da Organização das Nações Unidas
(ONU), calcula-se que dois
milhões de pessoas morrem
a cada ano devido à poluição
interna.
No Brasil, o ex-ministro das Comunicações, Sérgio Motta,
foi vítima fatal da SBS (Sicking Building Syndrome), como o
distúrbio é chamado fora do país. Para o presidente do Sindicato das
Empresas de Asseio e Conservação do Distrito Federal (Seac/DF),
Luiz Cláudio La Rocca de Freitas, as taxas de absenteísmo altas podem ser
indícios da doença e precisam ser acompanhadas de perto pelo patrão.
"Esta síndrome afeta diretamente a qualidade de vida dos funcionários,
que se sentem mal durante a permanência no ambiente de trabalho,
aumentando o número de atestados médicos, o que implica em resultados
insatisfatórios'', expõe o presidente.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que em 1998 publicou a Portaria
n° 3.523, estimula a prática de um plano de operação e controle do ar em áreas
climatizadas artificialmente. Freitas aconselha que os empresários se informem quanto
aos benefícios oferecidos pela limpeza profissional.
"Os equipamentos e produtos são definidos conforme a arquitetura e ocupação
do ambiente. O primeiro passo é identificar o tipo de sujeira - gordura, óleo,
mofo, fungos, bactérias ou terra - e a localização correta. Uma estratégia é
traçada para cada tipo de ambiente, assim, a remoção pode ser feita de forma
apropriada'', conta Freitas.
Na área de soluções de asseio e conservação, há alto investimento em ferramentas
que impedem a contaminação do espaço. Os instrumentos mais utilizados são o
balde espremedor, panos de limpeza, carrinhos funcionais e mops.
"Os profissionais encarregados têm conhecimento das técnicas de limpeza,
principalmente as que envolvem produtos químicos. São capacitados por
consultorias especializadas,podendo contribuir até com o orçamento da empresa'',
alerta o presidente.
Segundo a Resolução n° 176, da Anvisa, que analisa unidades de fungos por centímetro
quadrado, o correto é evitar o uso da vassoura para a higiene de mobiliários e superfícies
fixas. "A vassoura elétrica profissional, por exemplo, é ideal para limpar as áreas
menores, não possui cabos elétricos e o nível de ruído é baixo", sugere.