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quarta-feira, 26 de junho de 2013

Fique alerta para a "síndrome do edifício doente"



Essa "síndrome" pode ser causada por ventilação inadequada e agentes desconhecidos. Veja as sugestões para que os trabalhadores não sejam vítimas
Da redação - RedaçãoPublicação:06/03/2013 15:04Atualização:07/03/2013 10:48
 (iStock)
Você conhece ou já ouviu
o termo ''Síndrome do Edifício
 Doente''? Este é o nome que
se dá ao distúrbio causado
por ventilação inadequada,
tintas, fungos, bactérias,
mofo, terra, entre outros.

Irritação nos olhos, dor de
 cabeça e fadiga podem estar
 relacionados à Síndrome do
Edifício Doente. A climatização
falha em ambientes fechados
chama a atenção para a
importância  de manter os 
produtos de limpeza, carpetes 
e cortinas sempre conservados.
 De acordo com um relatório 
da Organização das Nações Unidas 
(ONU), calcula-se que dois
 milhões de pessoas morrem
a cada ano devido à poluição
 interna.

No Brasil, o ex-ministro das  Comunicações, Sérgio Motta, 
foi vítima fatal da SBS (Sicking Building Syndrome), como o 
distúrbio é chamado fora do país. Para o presidente do Sindicato das
 Empresas de Asseio e Conservação do Distrito Federal  (Seac/DF),
 Luiz Cláudio La Rocca de Freitas, as taxas de absenteísmo altas podem ser 
indícios da doença e precisam ser acompanhadas de perto pelo patrão. 
"Esta síndrome afeta diretamente a qualidade de vida dos funcionários, 
que se  sentem mal durante a permanência no ambiente de trabalho, 
aumentando o número de atestados médicos, o que implica em resultados 
insatisfatórios'', expõe o presidente.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que em 1998 publicou a Portaria
n° 3.523, estimula a prática de um plano de operação e controle do ar em áreas
climatizadas artificialmente. Freitas aconselha que os empresários se informem quanto
aos benefícios oferecidos pela limpeza profissional.

"Os equipamentos e produtos são definidos conforme a arquitetura e ocupação
do ambiente. O primeiro passo é identificar o tipo de sujeira - gordura, óleo,
 mofo, fungos, bactérias ou terra - e a localização correta. Uma estratégia é
traçada para cada tipo de ambiente, assim, a remoção pode ser feita de forma 
apropriada'', conta Freitas.

Na área de soluções de asseio e conservação, há alto investimento em ferramentas
 que impedem a contaminação do espaço. Os instrumentos mais utilizados são o
balde espremedor, panos de limpeza, carrinhos funcionais e mops.
 "Os profissionais encarregados têm conhecimento das técnicas de limpeza, 
principalmente as que envolvem produtos químicos. São capacitados por 
consultorias especializadas,podendo contribuir até com o orçamento da empresa'', 
alerta o presidente.

Segundo a Resolução n° 176, da Anvisa, que analisa unidades de fungos por centímetro
quadrado, o correto é evitar o uso da vassoura para a higiene de mobiliários e superfícies
fixas. "A vassoura elétrica profissional, por exemplo, é ideal para limpar as áreas  
menores, não possui cabos elétricos e o nível de ruído é baixo", sugere.