‘Tenham consciência e tratem de mudar essa realidade, porque vou fechar todos’, frisa auditor; este é o 7º fechado em 15 dias
Os bois ficam enfileirados no curral à espera do abate. Depois, são cortados no chão. Os funcionários trabalham se equipamento de proteção. Pisam no chão ensaguentado com os pés descalços. A carne é levada para a feira em carroças, sem o mínimo de higiene. Do outro lado do matadouro, as víceras são tratadas em tonéis, latas enferrujadas e balcões sujos. As peles que revestem as fezes e a urina do animal são manipuladas de qualquer jeito para, depois, serem consumidas. Cachorros passeiam pelo local.
O que não é aproveitado vai para o lixo que fica na calçada. O Ministério do Trabalho interditou o matadouro. É o sétimo fechado em 15 dias e, segundo o auditor fiscal, não será o último. “Eu quero mandar um aviso a todos os prefeitos que permitem que os matadouros matem o boi no chão; que permitem que os matadouros coloquem a carne que nós consumimos no chão nojento. Tenham consciência disso e tratem de mudar essa realidade, porque vou fechar todos; todos”, ameaçou Gilberto Vasconcelos.
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