Fiscalização ocorreu após acidente que deixou 14 feridos em Campinas.
Quatro deles permanecem internados em estado grave no Mário Gatti
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) embargou todos os trabalhos realizados em altura e parte das concretagens nas obras do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP). A fiscalização ocorreu nesta quarta-feira (1º), após 14 operários ficarem feridos ao caírem de uma estrutura de madeira.
Segundo a auditora-fiscal do MTE Márcia Marques, a obra tinha sido 100% liberada pelo órgão, após o soterramento que matou um operário em março, justamente nesta terça-feira, dia do acidente com 14 feridos.
Segundo a auditora-fiscal do MTE Márcia Marques, a obra tinha sido 100% liberada pelo órgão, após o soterramento que matou um operário em março, justamente nesta terça-feira, dia do acidente com 14 feridos.
A assessoria do consórcio responsável pela ampliação do aeroporto informou que as obras ficaram paradas nesta quarta-feira por conta do feriado, mas serão retomadas na quinta-feira (2), com exceção nos pontos embargados pelo MTE.
Feridos
Segundo a assessoria da Prefeitura, quatro operários em estado grave continuam no Hospital Mário Gatti, sendo três deles com politraumatismos e outro, o que inspira mais cuidados, com traumatismo torácico. Outros quatro trabalhadores, com ferimentos leves, estão no Ouro Verde.
Segundo a assessoria da Prefeitura, quatro operários em estado grave continuam no Hospital Mário Gatti, sendo três deles com politraumatismos e outro, o que inspira mais cuidados, com traumatismo torácico. Outros quatro trabalhadores, com ferimentos leves, estão no Ouro Verde.
Um trabalhador também permanece no Celso Pierro com uma fratura na mandíbula e pode ter que passar por cirurgia. De acordo com o Corpo de Bombeiros, os feridos tiveram escoriações, lesões, quebraram costelas, membros inferiores e superiores.
'Carnificina'
"Se não tivesse havido a nossa fiscalização posterior ao soterramento, seriam 16 mortos. Porque a partir das interdições em altura eles começaram a usar itens de segurança. Teria sido uma carnificina", disse Márcia Marques. Após a morte do operário soterrado, órgão trabalhista exigiu melhorias nas obras.
'Carnificina'
"Se não tivesse havido a nossa fiscalização posterior ao soterramento, seriam 16 mortos. Porque a partir das interdições em altura eles começaram a usar itens de segurança. Teria sido uma carnificina", disse Márcia Marques. Após a morte do operário soterrado, órgão trabalhista exigiu melhorias nas obras.
saiba mais
Uma equipe do Ministério Público do Trabalho (MPT) passou cerca de três horas as obras do aeroporto nesta quarta-feira. “Os trabalhadores não morreram porque estavam devidamente protegidos com equipamentos de proteção”, disse o procurador do órgão trabalhista Silvio Beltrameli Neto.
O MPT informou que será feita uma perícia para avaliar o que causou o acidente. Os trabalhadores faziam um trabalho de concretagem no segundo andar de um bloco quando a estrutura desabou.
Concessionária
Em nota, o Consórcio Construtor Viracopos informou que prestou imediato atendimento aos operários, mobilizando as equipes de segurança e socorro do aeroporto, que chegaram prontamente ao local. As razões do acidente serão apuradas. A empresas responsáveis pela ampliação do aeroporto informaram ainda que darão todo apoio às vítimas e suas famílias.
Concessionária
Em nota, o Consórcio Construtor Viracopos informou que prestou imediato atendimento aos operários, mobilizando as equipes de segurança e socorro do aeroporto, que chegaram prontamente ao local. As razões do acidente serão apuradas. A empresas responsáveis pela ampliação do aeroporto informaram ainda que darão todo apoio às vítimas e suas famílias.