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domingo, 4 de agosto de 2013

Funcionários de pedreira trabalhavam em condição de escravidão no RS

Ministério Público do Trabalho interditou empresa por irregularidades.
Pelo menos 10 empregados foram afastados da atividade no local.

Do G1 RS
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Pedreira no RS não apresentava condições necessárias para funcionamento (Foto: Divulgação/ Ministério do Trabalho)Pedreira no RS não apresentava condições necessárias para funcionamento (Foto: MPT/Divulgação)
Uma pedreira foi interditada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em Antônio Prado, naSerra do Rio Grande do Sul, na última terça-feira (30). Trabalhadores de situação análoga à de escravidão foram resgatados, de acordo com o órgão.
Alguns funcionários dormiam no local em condições insalubres (Foto: Divulgação/ Ministério do Trabalho)Alguns funcionários dormiam no local em condições
insalubres (Foto: Divulgação/ Ministério do Trabalho)
Durante a ação, os auditores-fiscais do trabalho encontraram diversas irregularidades, dentre elas a não disponibilização de instalações sanitárias, de alojamento adequado e locais para preparo de alimentos e refeições.
Os trabalhadores também não utilizavam Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) obrigatórios e tinham que providenciar as próprias ferramentas para o trabalho, que não eram fornecidas pela empresa. Além disso, os funcionários não tinham o contrato de trabalho registrado nas CTPS.
No momento da inspeção, trabalhavam no local cerca de 10 empregados, que foram afastados da atividade em decorrência da interdição. Foram encontrados um trabalhador menor de idade, uma mulher e um bebê de seis meses.
As atividades apenas poderão ser retomadas após serem efetuadas às devidas regularizações e adequações necessárias. Serão lavrados autos de infração, emitidas guias de seguro-desemprego para todos os trabalhadores e calculado o valor das rescisões.

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