Pesquisar neste blog

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

MTE resgata pescadores em situação análoga à escravidão no AM



Operação inédita na atividade pesqueira foi realizada no Rio Solimões
Brasília, 30/11/2012 - O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) resgatou, nesta semana, 12 trabalhadores em situação análoga à escravidão em barcos, sobretudo pesqueiros, localizados nas proximidades da cidade de Codajás, a 450km de Manaus (AM). A ação, inédita na atividade de pesca, foi planejada durante dois meses.
A operação envolveu cinco auditores fiscais do trabalho de diferentes regiões do país. A partir de um diagnóstico que indicava péssimas condições de trabalho na pesca em algumas regiões, o grupo percorreu o Rio Solimões de Manaus a Codajás, com o apoio da Polícia Militar Ambiental do Amazonas, que disponibilizou o contingente e duas embarcações – um barco base e uma lancha de operação tática.
Em um dos barcos, o Princesa de Coari, foram libertados cinco trabalhadores. Já na embarcação Israel I, houve o resgate de outros quatro. O terceiro caso ocorreu em um meio de transporte ilegal de madeira. Nele, havia três trabalhadores em situação degradante (sem água potável, comendo no chão e na mesma panela).
Além dos autos de infração lavrados, a prática de trabalho análoga à escravidão é crime e pode levar à prisão dos proprietários das embarcações.
Há uma grande preocupação por parte da Inspeção do Trabalho em garantir condições de trabalho decente nas embarcações pesqueiras e ações neste segmento continuarão a ser executadas com apoio das Coordenações Regionais de Inspeção do Trabalho Portuário e Aquaviário.
Assessoria de Comunicação do MTE

TST considera válido acordo que incorpora repouso semanal ao salário hora


Em sessão realizada na última quinta-feira (29), a Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do TST deu provimento a recurso da General Motors do Brasil Ltda e excluiu a condenação ao pagamento de valores referentes ao repouso semanal remunerado a um ex-empregado que recebia por hora, já que, por força de negociação coletiva, o benefício era pago de forma incorporada ao salário.

Saiba mais: http://migre.me/c9xgP
Em sessão realizada na última quinta-feira (29), a Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do TST deu provimento a recurso da General Motors do Brasil Ltda e excluiu a condenação ao pagamento de valores referentes ao repouso semanal remunerado a um ex-empregado que recebia por hora, já que, por força de negociação coletiva, o benefício era pago de forma incorporada ao salário. 

Saiba mais: http://migre.me/c9xgP

Caso Arezzo


Arezzo não responderá por obrigações de fabricante de calçados
Arezzo não responderá por obrigações de fabricante de calçados http://migre.me/c9BVP

Fixando : Mandado de Segurança

O mandado de segurança é um remédio constitucional.
E o que é um remédio constitucional?
São os meios (ações judiciais ou direito de petição) postos à disposição dos indivíduos e cidadãos para provocar a intervenção das autoridades competentes, visando sanar ilegalidades ou abuso de poder.
O mandado de segurança é um remédio constitucional. 
E o que é um remédio constitucional? 
São os meios (ações judiciais ou direito de petição) postos à disposição dos indivíduos e cidadãos para provocar a intervenção das autoridades competentes, visando sanar ilegalidades ou abuso de poder.

Tramite do Concurso andou novamente

nteressado: MINISTERIO DO TRABALHO E EMPREGO
Número do Protocolo: 03000.002856/2012-50
Assunto: REITERA PEDIDO DE AUTORIZACAO PARA REALIZACAO DE CONCURSO PUBLICO PARA PROVIMENTO DOS CARGOS EFETIVOS DA CARREIRA DA AUDITORIA FISCAL DO TRABALHO – AFT. (03000.008427/2011-13)
 
HISTÓRICO DA TRAMITAÇÃO
 
Data: 30/11/2012Situação: EM TRÂMITE
Localização: SECRETARIA DE GESTÃO PÚBLICA - SEGEP/MP
 
Data: 23/11/2012Situação: EM TRÂMITE
Localização: DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO DAS ESTRUTURAS E DA FORÇA DE TRABALHO - DEPEF/SEGEP
 

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Norma Regulamentadora do trabalho em Frigoríficos é aprovada por consenso

 
29 de novembro de 2012 - 09:59h 
Autor: Assessoria 

Depois de dois anos de discussão, o Grupo de Trabalho Tripartite formado pelos trabalhadores, Ministério do Trabalho e representantes dos frigoríficos aprovou, por consenso, na sexta-feira passada (23), o texto da Norma Regulamentadora (NR) que versa sobre Ergonomia do Trabalho nas empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados (GTT Frigoríficos). Foram aprovados também os prazos para implementação das mudanças.

Para Péricles Salazar, Presidente-Executivo da Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO), entidade que participou ativamente dos trabalhos, “a solução encontrada é boa para todas as partes envolvidas, chegando-se a um acordo principalmente sobre as pausas ergonômicas e térmicas, de maneira que não se compromete a produção e a produtividade dos frigoríficos”, atendendo os requisitos de maior segurança e bem estar dos trabalhadores.

A NR será implementada nos frigoríficos de abate bovino, suíno e de aves e as empresas terão prazos de seis meses para implantação de toda a estrutura da NR; de um ano para intervenções de mobiliário e equipamento e de dois anos para alterações físicas nas empresas.

A NR estava em Consulta Pública do Ministério do Trabalho, mas este acordo “coloca um ponto final nas discussões sobre este tema que estava preocupando a indústria brasileira de processamento de carnes”, segundo Péricles Salazar. “O importante é que este resultado final embute uma situação muito melhor do que a que existia na Consulta Pública, trazendo tranquilidade para o setor produzir sem quedas ou prejuízos à produção”, finaliza o dirigente.

Cansaço é rotina para costureira que produz 1,6 mil calçados por dia

Por Radio Agência ANP

A indústria de calçados do Brasil produz mais de 800 milhões de pares por ano, o que seria capaz de calçar cada brasileiro com quatro modelos novos nesse período. O elevado ritmo de produção coloca o país como o terceiro maior produtor em nível mundial, segundo dados da World Shoe Review.
Existem mais de oito mil estabelecimentos voltados à fabricação de calçados, o que gera cerca de 330 mil postos de trabalho. Os principais estados produtores são Rio Grande do Sul, Santa Catariana, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Ceará e Paraíba.
Para manter o acelerado processo produtivo, funcionários das indústrias do setor, normalmente, precisam manter exaustivas jornadas de trabalho. A situação é relatada pela costureira Tereza Oliveira (nome fictício), que produz cerca de 100 pares de calçados por hora, o que corresponde a 1,6 mil unidades por dia.
“Quando a produção é bastante que tu não tem muito tempo para se movimentar, aí tu sente dor nas pernas, nos pés. Não tem nem muito como você sair do seu lugar para dar uma caminhada, você fica o tempo todo parado e aí cansa.”
Tereza, hoje com 28 anos, trabalha desde os 15 anos no setor. Atualmente é funcionária de uma indústria de calçados do município de Dois Irmãos (RS). Com uma jornada de 44 horas semanais, ela conta que além do intervalo para o almoço, há apenas uma pausa durante o período de trabalho.
“Só tem uma hora e meia de almoço. A gente tem um intervalo para ir no banheiro que dá mais ou menos 5 minutos, mas não passa disso. Na esteira vem uma folga aí você vai e caso você precise ir de novo tem um pessoa que fica no seu lugar.”
Doenças laborais
Devido às atividades que implicam em esforço repetitivo é alto o número de trabalhadores que desenvolvem doenças como as Lesões por Esforço Repetitivo (LER) e os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT).
A procuradora do Trabalho Patrícia Sanfelice destaca que a produção de calçado ocorre em uma linha produção. Isso obriga as empresas a seguir às normas regulamentadoras, o que muitas vezes não é respeitado.    
“Nessa linha de produção é fundamental que a pessoa possa intercalar as posições sentada e em pé. Enfim, tem uma série de normas que devem ser cumpridas para que esse trabalho seja desenvolvido de uma forma a não gerar adoecimento. Essas normas fundamentalmente são determinadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego.”
Sanfelice também ressalta que a terceirização agrava a situação de desrespeito aos direitos trabalhistas. A relação de informalidade gera maior recorrência de ambientes de trabalho em situação inadequada, provocando acidentes e o surgimento de doenças.   
“Na produção do calçado, por exemplo, um dos elementos que muitas vezes se tem contato é cola. Eventualmente, pode acontecer da pessoa não estar usando os equipamentos de proteção necessários para se defender dos efeitos nocivos do contato com esse produto, tais como luva e máscara.”
A Norma Regulamentadora nº 17 (NR 17) do Ministério do Trabalho e Emprego “estabelece parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores”. Entre as medidas determinadas pela NR 17 está a inclusão de pausas para as atividades que exijam sobrecarga muscular. Para os trabalhadores que realizam serviços de pé ainda está previsto que as empresas disponibilizem assentos para descanso em locais que possam ser utilizados por todos os funcionários.
De São Paulo, da Radioagência NP, Daniele Silveira.
27/11/2012
Telemarketing: “venda” de boa imagem da empresa esconde violações trabalhistasJornada exaustiva põe em risco saúde de profissionais da enfermagemTerceirização no setor elétrico: alta tensão e baixa segurança “Serviço sujo”, trabalho honesto: o dia a dia dos profissionais da limpezaNa luta por direitos, domésticas ainda sofrem com abusos e exclusão

Norma Regulamentadora do trabalho em Frigoríficos é aprovada por consenso


29 de novembro de 2012 - 09:59h 
Autor: Assessoria 

Depois de dois anos de discussão, o Grupo de Trabalho Tripartite formado pelos trabalhadores, Ministério do Trabalho e representantes dos frigoríficos aprovou, por consenso, na sexta-feira passada (23), o texto da Norma Regulamentadora (NR) que versa sobre Ergonomia do Trabalho nas empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados (GTT Frigoríficos). Foram aprovados também os prazos para implementação das mudanças.

Para Péricles Salazar, Presidente-Executivo da Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO), entidade que participou ativamente dos trabalhos, “a solução encontrada é boa para todas as partes envolvidas, chegando-se a um acordo principalmente sobre as pausas ergonômicas e térmicas, de maneira que não se compromete a produção e a produtividade dos frigoríficos”, atendendo os requisitos de maior segurança e bem estar dos trabalhadores.

A NR será implementada nos frigoríficos de abate bovino, suíno e de aves e as empresas terão prazos de seis meses para implantação de toda a estrutura da NR; de um ano para intervenções de mobiliário e equipamento e de dois anos para alterações físicas nas empresas.

A NR estava em Consulta Pública do Ministério do Trabalho, mas este acordo “coloca um ponto final nas discussões sobre este tema que estava preocupando a indústria brasileira de processamento de carnes”, segundo Péricles Salazar. “O importante é que este resultado final embute uma situação muito melhor do que a que existia na Consulta Pública, trazendo tranquilidade para o setor produzir sem quedas ou prejuízos à produção”, finaliza o dirigente.
Fonte:http://www.sonoticias.com.br/agronoticias/mostra.php?id=56913

Terceirização ‘rouba’ direitos dos trabalhadores, afirmam especialistas e sindicatos

27/11/2012 - 15h10 Comissões - Direitos Humanos - Atualizado em 27/11/2012 - 15h16


Iara Guimarães Altafin
Em relação a um empregado efetivo, o trabalhador terceirizado ganha até 50% menos, enfrenta jornada mais longa e em condições piores, está mais sujeito a acidente de trabalho e não tem assegurados muitos dos direitos trabalhistas previstos na legislação brasileira.
Essa relação direta entre terceirização e precarização nas relações de trabalho foi confirmada por advogados trabalhistas e por representantes do Ministério Público, dos auditores fiscais do Trabalho e de centrais sindicais, em debate nesta terça-feira (27), na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).
Inserida no processo de transformações no mundo do trabalho, a terceirização teria como função dar maior agilidade produtiva e competitividade às empresas, as quais, ao invés de manterem quadros para todas as funções, contratariam prestadoras de serviços para realizar suas atividades meio.
No entanto, os especialistas ouvidos na CDH dizem que a prática da terceirização no Brasil tem servido para reduzir custos e aumentar lucros das empresas, à custa de redução salarial e desobrigação quanto a direitos trabalhistas.
– Uma coisa são os conceitos e outra coisa é a prática. A terceirização é a principal ferramenta de precarização no mercado de trabalho brasileiro, de surrupiamento dos direitos dos trabalhadores – afirmou Marcelo Campos, diretor do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho.
Calote
Um problema recorrente nesse tipo de contratação, conforme Helio Gherardi, diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), é o descumprimento de obrigações trabalhistas pelas empresas terceirizadas, ao final dos contratos.
– Os trabalhadores têm carteira assinada pela empresa terceirizada, que assim que termina o contrato, desaparece. Eles entram com processos, procuram os donos, que não são encontrados, porque são de estados diferentes – frisou.
Para a maioria dos participantes do debate, a responsabilidade pelo trabalhador não deve ser apenas da prestadora de serviço que o contratou, mas deve ser partilhada pela empresa que contratou os serviços.
– Manter a responsabilidade subsidiária e não a responsabilidade solidária remonta há dois mil e doze anos atrás, transformando a tomadora de serviços em verdadeiro Pôncio Pilatos, lavando as mãos em relação aos direitos dos trabalhadores – disse Gherardi.
Único representante dos empregadores no debate, José Américo Leite Filho, diretor da Federação Brasileira de Telecomunicações (Febratel), discorda. Para ele, é a prestadora que contrata o trabalhador, devendo ela assumir todas as responsabilidades trabalhistas.
Marco legal
Em sua apresentação aos senadores, José Américo defendeu projetos de lei que tramitam no Congresso com o propósito de definir um marco legal para a prestação de serviços no país, como o PL 4330/2004 e o PL 951/2011, ambos em exame na Câmara.
– Os projetos devem oferecer segurança jurídica para que possamos atrair investimentos cada vez maiores no setor de serviços, pois é esse setor que vai gerar os empregos no futuro – afirmou o diretor da Febratel.
Em sentido oposto, Daniela Varandas, vice-presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho, manifestou preocupação com novas normas contidas nesses projetos de lei.
– Sob a pretensa justificativa de redução de custos, essas proposições legislativas trazem grande retrocesso, pois buscam diminuir direitos históricos dos trabalhadores – disse, ao criticar o PL 4330/2004 por permitir a terceirização nas atividades fim da empresa.
Também o PL 951/2011, chamado de Simples Trabalhista, foi criticado pela maioria dos debatedores. Para Helio Gherardi, por exemplo, o projeto de lei “aniquila” com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Para o auditor fiscal Marcelo Campos, o Simples Trabalhista vai na contramão de proposições com a PEC 478/2010, que amplia direitos aos empregados domésticos, aprovada em primeiro turno pela Câmara dos Deputados esta semana.
De acordo com Vera Lêda de Morais, presidente da Nova Central do Distrito Federal, e Joilson Antônio Cardoso, secretário de Políticas e Relações Institucionais da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), o país precisa de normas legais que impeçam os desvios verificados no mercado de contratações terceirizadas.
– Com a terceirização está surgindo uma modalidade de “corretagem” no mercado de trabalho, que é a comercialização de vagas de emprego – disse Vera Lêda, ao denunciar cobrança ilegal feita ao trabalhador que disputa um posto de trabalho nas empresas de prestação de serviços no DF.
Acidentes
Estatísticas referentes a acidentes de trabalho confirmam as condições inadequadas enfrentadas pelos terceirizados, conforme José Augusto da Silva Filho, diretor da Federação Nacional dos Técnicos de Segurança do Trabalho (Fenatest). Ele informa que, de cada dez trabalhadores acidentados no Brasil, oito são terceirizados.
A falta de proteção ao prestador de serviço também foi confirmada por Maximiliano Garcez, membro da Associação Latinoamericana de Advogados Laboristas.
– No setor elétrico, a taxa de mortalidade entre terceirizados é de 47,5 a cada 100 mil trabalhadores, enquanto dos trabalhadores diretos é de 14,8, ou seja, a taxa de mortalidade dos terceirizados no setor é 3,21 vezes maior – frisou.
Para Garcez, a terceirização transforma o trabalhador em mercadoria, “que se pode alugar, vender e, quando não se quer mais, jogar fora”.
Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

terça-feira, 27 de novembro de 2012

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

MPT-PR encontra irregularidades trabalhistas na Sadia e entra com ação na Justiça



De acordo com o órgão, os colaboradores da unidade trabalhavam sob frio excessivo e faziam movimentos repetitivos. Normas de segurança e saúde também não eram cumpridas pela Sadia, de acordo com o procurador Bruno Augusto Ament
O Ministério Público do Trabalho no Paraná (MPT-PR) encontrou irregularidades trabalhistas na unidade da Sadia, em Toledo, no Oeste do Paraná, e por isso entrou com ação na Justiça do Trabalho. O órgão pede que a empresa tenha que pagar indenização de R$ 50 milhões por dano social. A ação foi impetrada na tarde de segunda (28) e foi divulgada nesta terça-feira (29).
De acordo com o órgão, os colaboradores da unidade trabalhavam sob frio excessivo e faziam movimentos repetitivos. Normas de segurança e saúde também não eram cumpridas pela Sadia, de acordo com o procurador Bruno Augusto Ament. Ele investigou as irregularidades em parceria com o
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Outras irregularidades que, segundo o procurador, eram cometidas na unidade da Sadia em Toledo foram: falta de repouso semanal remunerado e de pagamento de horas-extras, e horários irregulares de intervalo.
O procurador analisou os dados de afastamento do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e constatou que alguns trabalhadores apresentavam doenças ocupacionais. “Essas doenças poderiam ser evitadas ou minimizadas com o cumprimento da legislação e a adoção de medidas preventivas, como: cuidados ergonômicos, instituição de rodízios eficazes, pausas, diminuição do ritmo de
trabalho, adequação do mobiliário, dentre outras”, afirmou o procurador Bruno Augusto Ament, do MPT-PR.
A multa de R$ 50 milhões deverá se revertida em ações que possam minimizar os danos sofridos pelos trabalhadores, segundo o órgão.
Contratação de pessoas com deficiência .
Outro motivo que levou o MPT-PR a entrar com a ação contra a Sadia diz respeito ao não cumprimento da cota de contratação de pessoas com deficiência. Segundo o órgão, a unidade de Toledo contava com 7.422 colaboradores em agosto de 2009 – data da última fiscalização na unidade -, dos quais 182 tinham algum tipo de deficiência ou foram reabilitados da Previdência Social.
Para cumprir a cota determinada por lei (5%), a unidade teria que contar com 362 trabalhadores com deficiência.

Via Expressa é paralisada pela 2ª vez 

SRTE encontrou irregularidades nas obras

DO BAHIA TODO DIA | 26/07/2012 | 08H15
Auditores-fiscais do Trabalho da Superintendência Regional do Trabalho (SRTE/BA) embargaram na última segunda (23) - pela segunda vez -, as obras de construção da Via Expressa, que interliga o Porto de Salvador ao acesso norte da BR-324. A paralisação da obra aconteceu na frente de trabalho dos viadutos oito, nove e dez, nas proximidades do largo dos Dois Leões.

Conforme os auditores responsáveis pela fiscalização, as atividades na frente de trabalho embargada estavam sendo realizadas sem que fossem instaladas barreiras de isolamento, sinalizações de segurança e galerias para circulação de pedestres em todo o perímetro da área situada abaixo dos viadutos em construção. 

A situação constatada estava expondo os trabalhadores e a população que circula na região da obra ao risco de queda de materiais e objetos sobre os mesmos, bem como ao risco de acidentes com os veículos que transitam no local.

A empresa responsável pela execução da obra deverá adotar as medidas indicadas pela fiscalização para eliminar as condições de grave e iminente risco constatadas no curso da ação fiscal. 

O embargo da frente de trabalho somente será suspenso após a nova inspeção que será realizada pela equipe da SRTE. 


Primeira ação fiscal
No último dia 16, uma ação fiscal realizada nas frentes de trabalho do Largo Dois Leões, Baixa de Quintas e da Soledade, abrangendo a construtora principal responsável pela execução das obras da Via Expressa e seis outras empreiteiras, terminou em paralisação por causa da inexistência de sinalização e barreiras de isolamento nos serviços de escavações, em todo o perímetro do canteiro e nas áreas com risco de queda de material sobre as pessoas. Além disso, outras irregularidades foram constatadas, especialmente nas áreas de vivência, sendo exigida a correção das mesmas.

Esta primeira ação fiscal foi realizada com o objetivo de verificar o cumprimento da legislação trabalhista nas áreas de relações do trabalho e segurança e saúde. 
A Via Expressa é de fundamental importância para a melhoria da mobilidade urbana de Salvador e faz parte do conjunto de obras do PAC no Estado da Bahia. 

Foto: Manu Dias (Secom)
Fonte:http://www.bahiatododia.com.br/index.php?artigo=19165

Volkswagen é condenada pela justiça - TERCEIRIZAÇÃO ILÍCITA




Ministério Público do Trabalho constatou irregularidades na tercerização na fábrica de São Carlos. Montadora foi condenada a pagar R$ 1.000.000,00 por danos morais coletivos

A Justiça de São Paulo condenou a Volkswagem a pagar R$ 1.000.000,00 por danos morais coletivos pela prática da terceirização na linha de montagem da fábrica de São Carlos (SP). Fiscalização do Ministério Público do Trabalho (MPT), que foi quem pediu a condenação, constatou que os trabalhadores tercerizados da empresa SG Logística LTDA estavam fazendo o abastecimento de peças na linha de montagem, onde os trabalhadores diretos atuavam. Como a atividade fim é  considerada prática ilegal para o serviço terceirizado, a Justiça acatou o pedido de condenação e indenização feito pelo MPT.  Além disso, o MPT também encontrou irregularidades em relação a jornada de trabalho e nos intervalos de descanso. Além da multa, a Volks terá rescindir o contrato com a SG, sob pena de multa diária de R$ 5 mil.

Fonte: http://www.simec.com.br/?area=ver_fique_ligado&id=4228

Operação do Ministério Público do Trabalho encontra - Globo TV

globotv.globo.com/...trabalho...

Fiscais do Ministério Público do Trabalho fazem operação em obras para orientar trabalhadores e ...

Ministério do Trabalho interrompe obras no Centro Administrativo


Fiscalização encontrou irregularidades nas condições de segurança dos trabalhadores

nos andares superiores do novo Centro Administrativo de São Leopoldo foram interditadas após fiscalização da gerência regional do Ministério do Trabalho e Emprego na tarde de ontem. Segundo o chefe do setor de inspeção do trabalho da repartição, Rafael Jassen Gazzolla Aires de Araujo, tratava-se de uma operação normal. “Faz parte do projeto do Ministério do Trabalho a fiscalização na área da construção civil. Todo e qualquer embargo ocorre por que a obra oferece risco grave e iminente na proteção individual ou coletiva. Esta obra foi embargada por apresentar risco de queda aos trabalhadores”, explica.

Assim, as obras nos andares superiores foram interditadas para ajuste dos cálculos de dimensionamento dos balancins. A paralisação das atividades permanece até que a empresa responsável pelas obras providencie as condições adequadas aos trabalhadores e, então, faça o requerimento para uma nova inspeção. Se estiver tudo de acordo com as normas a partir de então, o trabalho pode ser retomado conforme Araujo. O proprietário da empresa Planta e Obra Administração e Construção Ltda., vencedora da licitação e responsável pelas obras, não quis se manifestar sobre o assunto.
O procurador-geral do Município, Luiz Felipe Tronquini, afirmou na tarde de ontem que foi surpreendido com a notícia. “O Município não foi notificado oficialmente e, até onde tenho informações, a empresa está de acordo com os padrões de segurança do trabalho. Nesse tipo de situação, o Ministério faz um laudo oficial e dá ciência à construtora”, acrescentou, declarando que aguardaria o contato por parte da empresa. “Se foi detectado algum problema, acaba não atingindo o Município, mas sim a empresa”, complementou Tronquini.
O novo Centro Administrativo de São Leopoldo tem aproximadamente oito mil metros quadrados e fica localizado em frente à Estação Rodoviária, na quadra entre as Ruas Bento Gonçalves, Saldanha da Gama, Brasil e Avenida Dom João Becker.
Prédio novo representa fim do aluguel
Segundo dados da Prefeitura de São Leopoldo, a obra representará uma economia de R$ 1,5 milhão por ano. Isso porque sediará, além do gabinete do prefeito e vice-prefeito, as secretarias Geral de Governo, de Administração, Compras, Planejamento, Fazenda, Desenvolvimento Econômico e Social, Comunicação, Relações Internacionais e Turismo, além da Procuradoria Geral, Recursos Humanos, Procon e Ouvidoria. Algumas hoje têm gasto com aluguel.
Saiba mais
  • Após a mobilização dos estudantes e profissionais, as obras têm início no dia 24 de setembro. O prazo dado para a conclusão do prédio foi de 12 meses.
  • Em maio de 2010, o prefeito Ary Vanazzi assinou a ordem de início das obras do novo Centro Administrativo de São Leopoldo, com investimento previsto de R$ 10,8 milhão, anunciando que o prédio teria detalhes enxaimel e mudaria o perfil da cidade.
  • Em julho de 2010, estudantes de Arquitetura da Unisinos e Feevale e profissionais da área foram ouvidos em audiência pública. Após reclamações quanto a altura, utilização do solo e modificações da parte histórica, o projeto foi alterado. Decidiu-se inclusive que a fachada não seria mais em estilo enxaimel.
  • Em agosto de 2011, o Tribunal de Contas determinou, como medida cautelar, a suspensão do pagamento de R$ 2,4 milhões para as obras até o final da inspeção no seu orçamento por possíveis irregularidades no contrato com a empreiteira. A obra foi retomada em setembro.
Conclusão está prevista para junho
O orçamento inicial das obras do Centro Administrativo de São Leopoldo, que tiveram ordem de início no dia 25 de maio de 2010, previa investimento R$ 10,8 milhões, mas, com os aditivos que teve, custará um total aproximadamente R$ 12 milhões segundo o secretário municipal de Administração, Edvaldo Cavedon. A construtora, de acordo com o secretário, prometeu concluir a obra em junho próximo. Recentemente, o prefeito Ary Vanazzi declarou que é esperado que em julho alguns espaços já estejam prontos para uso.
Imprevisto não deve interferir nos prazos
O secretário municipal de Administração de São Leopoldo, Edvaldo Cavedon, cuja pasta coordena a construção do novo Centro Administrativo, mostrou a mesma surpresa do procurador-geral ao receber a notícia do embargo de parte da obra. “Deve ter sido referente à segurança, alguma coisa talvez não estivesse de acordo”, disse, acrescentando que iria averiguar.
“Vamos verificar com as áreas que fazem parte da fiscalização, na Secretaria de Obras. A empresa que toca a construção é qualificada e sempre teve todos os documentos hábeis. Se houve alguma coisa, nós vamos cobrar da empreiteira, que, com certeza, vai analisar, ver o que é e tomar as medidas cabíveis”, afirmou. Cavedon crê que o imprevisto não deve atrapalhar a entrega da obra. “Provavelmente é algo simples de regularizar. Amanhã (hoje) entramos em contato com a empresa e com o Ministério do Trabalho para resolver a situação”, disse.


São Paulo (SP): Fiscalização flagra trabalho infantil em lavouras

Ministério do Trabalho encontrou várias irregularidades em São Carlos.
Problema mais grave foi o uso de trabalho infantil na lavoura.

Aos sete anos um menino trabalha com o pai na plantação de tomate e já chegou a passar mal por causa do cheiro do veneno.
Outro de 10 anos conta que está proibido de ir à escola e que o pai diz que o estudo 'não leva a nada'.
O expediente dura quase 10 horas. Sete crianças foram encontradas trabalhando na roça e contaram que não recebem salário.
A fiscalização do Ministério do Trabalho contou com o apoio da polícia militar e do conselho tutelar. Os trabalhadores não são registrados, recebem R$ 600 por mês em cheque pré-datado e só podem fazer compras em um supermercado escolhido pelo patrão.
O dono da fazenda e o arrendatário devem responder processo por crime ambiental, além de várias irregularidades trabalhistas.
FONTE: Informações do Globo Rural



Trabalho escravo em pedreiras da região Noroeste do Rio de Janeiro
  • Durante a operação os agentes flagraram condições irregulares na extração de pedras na região
  • Equipamentos e máquinas irregulares nas pedreiras da região
  • A situação de trabalhadores resgatados durante a operação é sub-humana, com sinais fortes de que estavam sendo escravizados
  • Agentes da Polícia Rodoviária Federal auxiliaram na operação
Durante a operação os agentes flagraram condições irregulares na extração de pedras na região
Uma operação conjunta do Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), em cerca de 20 pedreiras da região, flagrou trabalho análogo ao de escravo. A fiscalização aconteceu entre os dias 12 e 16, em pontos de extração de pedras próximos aos municípios de Nova Friburgo e Santo Antônio de Pádua, na Região Noroeste Fluminense. Entre as irregularidades, risco iminente à integridade física dos empregados por uso de maquinários inadequados, além de condições degradantes nas frentes de trabalho. Sete trabalhadores foram resgatados e 41 autos de infração aplicados.
A operação reuniu procuradores e auditores fiscais do Trabalho e policiais da PRF, após denúncia encaminhada pelo Ibama à Polícia Federal (PF) de Nova Friburgo. A logística para a fiscalização em áreas de difícil acesso exigiu mapeamentos terrestre dos auditores fiscais e, aéreo, pela PRF, a fim de identificar as frentes de trabalho.
Em Pádua foram inspecionadas três frentes de trabalho, segundo os responsáveis pela operação, terceirizadas ilicitamente por quem não têm autorização legal para exploração da atividade. A única empresa legal foi responsabilizada pelos contratos de trabalho existentes no local. Os encontrados em situação degradante foram resgatados e receberam as verbas rescisórias e as guias do seguro-desemprego.
De acordo com o procurador do Trabalho Marcelo José Fernandes, foi assinado Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com as empresas a fim de regularizar os contratos de trabalho. “Enquanto não houver a formalização perante as autoridades para a exploração da atividade, a extração mineral feita por terceiros continuará ilícita. O resultado da operação será comunicado aos órgãos responsáveis pela concessão da lavra e pelas licenças ambientes pertinentes”.
Quarenta e um autos de infração lavrados na operação
Máquinas, equipamentos, ferramentas e instalações estavam em desacordo com a NR-22, o que configurou situação de grave e iminente risco à integridade física do trabalhador. Foram lavrados 18 autos de infração.
Em outra empresa houve interdição de atividade devido á irregularidades com equipamentos e máquinas e ao uso de explosivos. Foram lavrados 23 autos de infração. A interdição só será levantada após a regularização dos itens irregulares detectados.
Segundo o coordenador do Projeto de Fiscalização Rural, do MTE, Cláudio Secchin, há um cronograma anual para fiscalizar essa atividade. Somente na região de Pádua, os agentes estimam que existem mais de 100 pontos de extração e grande parte está em locais de difícil acesso, motivo pelo qual são feitos mapeamentos para identificar as áreas.  “O resultado desta operação foi positivo, pois em um curto espaço de tempo, a fiscalização chegou a três frentes de trabalho e encontrou diversas irregularidades, inclusive culminando em interdições e resgate de trabalhadores”, afirmou.
Irregularidades diversas encontradas
Nas primeiras pedreiras fiscalizadas, próximo a Nova Friburgo, muitos trabalhadores fugiram através da mata. Entretanto, alguns prestaram depoimentos, alegando trabalhar como autônomos, embora em serviços diários com jornada excessiva. Os trabalhadores repassariam 15% das vendas com a extração das pedras a um homem já identificado, mas não localizado pelos agentes. O filho dele prestou depoimento e recebeu uma notificação da fiscalização do trabalho para que o pai apresente os documentos no próximo dia 28.
As equipes encontraram outros empregadores mencionados como responsáveis, identificados através de placas na entrada das pedreiras. Todos os pontos fiscalizados, segundo os agentes, apresentam irregularidades, principalmente em relação à segurança dos trabalhadores e à saúde ocupacional na mineração, além da falta de autorização para o exercício da atividade.

Fonte: O Diário (RJ), com informações da Assessoria de Imprensa do MPT-RJ