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terça-feira, 13 de novembro de 2012

Luiz Felipe diz que diagnóstico da área e concurso são as prioridades a curto prazo



Em 26/10/2012
Luiz Felipe Brandão MelloO recém empossado secretário nacional de Inspeção do Trabalho, Luiz Felipe Brandão Mello, já definiu as suas duas metas a curto prazo: realizar um diagnóstico da área e dimensionar, a partir desta leitura, as necessidades humanas e materiais para que o Ministério do Trabalho realize, de forma eficaz, a proteção do trabalhador brasileiro. 
O auditor fiscal gaúcho, ex-chefe da seção de Fiscalização do Trabalho do Rio Grande do Sul, discutiu o assunto com o ministro do Trabalho Brizola Neto, recebendo a autorização para tocar em frente a tarefa, com a maior brevidade possível, entre elas, a realização do concurso que poderá preencher 629 vagas de auditor fiscal do Trabalho.
Experiente e entusiasmado com possibilidade de levar a fiscalização do Trabalho ao patamar que ela já ocupou dentro do ministério, Felipe afirma que o concurso previsto para ser realizado nos próximos meses é uma das condições para que o setor volte a defender o trabalhador como ocorreu há algumas décadas. 'Com o diagnóstico vamos dimensionar o que precisamos, identificar o número de vagas necessárias e, principalmente, e desenhar o perfil do profissional que precisamos buscar no mercado com o concurso', afirma.
Para ele, é preciso agir imediatamente para fortalecer a fiscalização, criando uma gestão voltada para atender, apoiar e valorizar o auditor fiscal do Trabalho. 'A prioridade do ministro é a segurança do trabalhador e não há como realizar esta missão sem uma fiscalização valorizada, treinada e com o número de servidores suficientes para atender a todo o país', argumenta. 
Apesar de ser um crítico das condições atuais de trabalho da auditoria fiscal no ministério, ele reconhece que o esforço dos colegas mantém o nível de acidentes e mortes no trabalho dentro de um patamar relativamente baixo. 'Mas isso não é suficiente para nós. Temos que procurar reduzir ao máximo os acidentes e ter uma política de segurança nos patamares preconizados por organismos internacionais', assegura.
O novo secretário nacional de Inspeção do Trabalho afirma também que é preciso olhar o país com as suas diversidades. 'A fiscalização tem feito um enorme esforço, mas há discrepâncias nas diversas regiões brasileiras. O país tem discrepâncias e vou lutar, dentro da minha função, para uniformizar o atendimento ao trabalhador.'
Sobre a tão falada flexibilização nas leis trabalhistas, batalha do grande empresariado e da mídia nacional, Felipe diz não concordar com os seus pressupostos. 'Falo por mim, é opinião pessoal, mas não concordo com a flexibilização. Não consigo aceitar que retirem direitos do trabalhador', dispara o auditor fiscal gaúcho.