Nove pessoas estavam vivendo em situação próxima de escravidão.
Fiscalização foi realizada pelo Ministério Público do Trabalho.
Os fiscais do Ministério Público do Trabalho flagraram nove pessoas vivendo em situação próxima de escravidão em um carvoaria em Itanhangá, no norte de Mato Grosso.
Na fiscalização, foram encontrados trabalhadores, vindos do Maranhão, sem carteiras assinadas e em condições precárias de trabalho. Segundo eles, o acordo era de receber R$ 18 por metro produzido de carvão, mas em 45 dias de trabalho nada foi pago. A jornada de trabalho começa às 6h, com uma hora de almoço, pago por eles, e termina às 18h.
O trabalho escravo acontece quando não há o compromisso do que foi prometido em um contrato, que não é feito por escrito, e em condições exaustivas e degradantes, que colocam em risco a integridade física das pessoas. Geralmente, tudo isso acontece no mesmo local.
Em reunião com o Ministério Público, o proprietário da carvoaria concordou em pagar os salários atrasados, as verbas indenizatórias e as passagens para que os trabalhadores possam voltar ao Maranhão. O acerto das contas será feito numa próxima audiência, ainda sem data marcada.
Fonte: G1