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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Stress x Trabalho


A psicopatologia do trabalho é aquela em que se preocupa com a saúde do trabalhador no qual trás muito sofrimento.
As guerras, desastres, torturas, encarceramento, perda ou iminência de familiares representam ameaça de dano ao organismo. Esses fatores contêm um potencial forte para esgotar e falhar os mecanismos defensivos das pessoas.
O stress para se desenvolver depende da pessoa, do ambiente e da circunstância ou de determinada combinação entre eles.
O stress relacionado ao trabalho é definido como aquelas situações em que a pessoa percebe seu ambiente de trabalho como ameaçador. Na organização pode ser identificado na pessoa, no grupo e na organização. Quando um dos três não combina ocorre o stress. Contribuem para formar o estresse no trabalho o clima organizacional, a função desempenhada, as relações pessoais, o tipo de trabalho realizado e a falta ou excesso do mesmo.
Quando o gerente vê que o funcionário tem apresentado sinais de stress deve ajudá-lo a conviver com as pressões para que se torne ou continue eficiente.
O que determina o nível de estresse que encontramos é a forma de nos relacionarmos com o mundo e como ele interage com nós, sendo difícil manter o equilíbrio e controle emocional na situação em que se encontra o nosso país.
Quando as empresas pressionam os funcionários para atingir resultados pode ocorrer nas empresas: o aumento do consumo de drogas e álcool no trabalho. Quando as pessoas encontram ajuda na empresa ganham tratamento médico, suporte psicológico e atenção permanente. Através desses as pessoas param de faltar no trabalho. As corporações passaram a implantar programas contra drogas, alcoolismo e tabagismo.
As pressões que os gerentes dão aos funcionários precisam ser construtivas. É preciso que ajam num nível de pressão apropriado de modo que ele não fique tenso. Um dos fatores que determinam as doenças é o desgaste a que as pessoas são submetidas nos ambientes e nas relações com o trabalho.
Conforme a maneira das pessoas serem preparadas para receber uma notícia dolorosa ou viver uma situação aversiva no trabalho, suas respostas ao stress são menos intensas. Já quando não são preparadas, a situação estressante tende a ser mais intensa. Os gerentes devem se preocupar quando os problemas, reações e sentimentos dos funcionários estão afetando o desempenho. Pois, dessa forma se torna um problema na organização.
Para Bom Sucesso (1998) o maior desafio é viver com qualidade em um mundo de alto desenvolvimento tecnológico e baixo desenvolvimento humano. Isso porque há dificuldade de conciliar trabalho e vida pessoal.O autor diz que as organizações estão começando a entender que necessitam desenvolver programas de conscientização e apoio com o objetivo de proporcionar um equilíbrio entre o trabalho e melhoria de qualidade de vida, a contar que as dificuldades emocionais originadas da vida pessoal afetam de maneira significativa no desempenho.
Nas organizações várias pressões contribuem para o aparecimento da lesão por esforço repetitivo. Entre eles os procedimentos rígidos de trabalho com pouca autonomia do trabalhador no desenvolvimento de tarefas; posturas rígidas; ritmos acelerados de trabalho, muitas vezes impostos pelas máquinas, exigindo esforços exagerados; pressão do tempo; tensão entre as chefias e os subordinados; pressão para manter a produtividade; excesso de trabalho inadequado (muito frio, muito calor, ruídos excessivos, pouca luz, pouco espaço, etc); monotonia e fragmentação do trabalho (cada trabalhador faz apenas uma pequena parte, sem ter a visão do conjunto do processo produtivo); ausência de pautas em tarefas que exigem descansos periódicos, já definidos em normas ou leis.
O trabalho, hoje, se tornou algo alienante pela falta de poder, insatisfação, frustração. Os trabalhadores vivem num mundo insensível e hostil às suas pretensões e necessidades.
As organizações com características alienantes possuem trabalho coercitivo; pouca criatividade; sem controle sobre ritmo,intensidade e duração; tarefas aborrecidas; relações pessoais fragmentadas e competitivas.
Ao surgirem as queixas psicossomáticas, ocorrem a queda de produção, despesas médicas e administrativas sem retorno, clima interpessoal negativo, indicação de problema pessoal e diagnóstico de problemas.
Apesar do trabalho ser considerado algo bom para o ser humano, causa problemas de insatisfação, desinteresse, apatia e irritação. Na dinâmica da cultura organizacional relacionada à saúde-doença estão os valores, histórias, mitos, normas, sanções e vínculos.
As manifestações de stress e queixas psicossomáticas ocorrem nos momentos de maior tensão, como cortes, mudanças de chefias, novas tecnologias e formas de trabalhar.
Retirado de Shvoong.
Luiz

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