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sexta-feira, 19 de abril de 2013

Nova norma para frigoríficos assinada nesta quinta-feira


O ministro do Trabalho, Manoel Dias, convocou uma reunião para assinar o documento. Foto:DivulgaçãoA Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA Afins) encaminhou ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) um documento que pede urgência na publicação da Norma Regulamentadora 36, para tentar reduzir doenças e acidentes aos trabalhadores. A validação também foi cobrada durante uma reunião realizada na Delegacia Regional do Trabalho de Florianópolis, em Santa Catarina, na última segunda-feira, dia 15, com a presença da entidade e do ministro do Trabalho, Manoel Dias, que poderá assinar o termo na próxima quinta-feira, dia 18, à 10h.
Segundo Miguel Padilha, que é secretário da CNTA Afins para a região Sul e presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Carnes e Derivados, Indústrias da Alimentação e Afins do Estado de Santa Catarina (FETIAESC), a maior preocupação dos trabalhadores é o cumprimento de novas regras de saúde e de segurança, como a reformulação estrutural e a concessão de pausas durante o trabalho.
"Hoje cobramos que essa publicação seja feita de uma vez por todas. O encontro mostrou que o ministro está realmente comprometido com a classe trabalhadora e, claro, com a relação capital e trabalho. Essa NR foi negociada entre governo, empresas e trabalhadores, e essa iniciativa mostra que o MTE se colocou como um tripé, mostrando que o ministro entrou para tomar decisões e tocar o barco para frente", diz Padilha. O secretário do CNTA afirma ainda que as mudanças irão beneficiar principalmente trabalhadores de grandes empresas do Sul do país, pois a região concentra marcas como Marfrig, Sadia, Minuano, Doux Frangosul, Brasil Foods, entre outras.
http://www.economiasc.com.br/index.php?cmd=agronegocio&id=13648
O encontro também teve discussões de interesses nacionais e regionais dos trabalhadores da categoria da Alimentação, como a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, o fim do fator previdenciário, a fiscalização e a atuação do MTE e regulamentação de contribuições sindicais, e outras reivindicações.

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